
O que faz um Cirurgião de Cabeça e Pescoço?
O cirurgião de cabeça e pescoço é um médico altamente especializado que se dedica ao diagnóstico e tratamento de doenças que afetam a região da cabeça, pescoço e face.
Isso inclui problemas relacionados a estruturas como a pele, boca, faringe(garganta), laringe(órgão da voz), esôfago, glândulas salivares, seios da face e tireoide.

O Dr. Luiz Augusto tem mais de 10 anos de experiência na medicina, e ja realizou mais de 500 cirurgias de tireoide e mais de 2000 cirurgias de câncer de pele em sua carreira, Além de diagnosticar e tratar muitos casos de nódulos no pescoço, câncer de boca e garganta .
Veja o que dizem alguns dos de pacientes que consultaram com o Dr. Luiz Augusto:



Voce pode ver mais depoimentos de pacientes que consultaram com o Dr. Luiz Augusto
A CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO é uma especialidade médica crucial, pois atua em umas das areas mais nobres do corpo, que desempenham um papel significativo na qualidade de vida das pessoas, influenciando a fala, a alimentação, a respiração e a aparência
O PESCOÇO, essa estreita região que faz a ponte entre a cabeça e o restante do corpo e por onde passam estruturas importantíssimas, como:
- a traquéia que permite que o ar que respiramos chegue aos pulmões;
- o esôfago, que conduz os alimentos para o estomago; a medula espinhal que permite que o cerebro comande os movimentos do corpo;
- veias e arterias, como as carótidas e jugulare, que circulam o sangue no organismo, levando sangue oxigenado ao cerebro, e trazendo de volta o sangue venoso para que seja reoxigenado pelo pulmões;
- a tireoide que produz hormonios essenciais para nossa sobrevivencia;
- musculos que controlam todos os movimentos da cabeça.
A CABEÇA E A FACE são as partes mais complexas e expressivas do corpo, além de ser o centro de comando do nosso organismo, desempenham papéis essenciais na comunicação, alimentação, respiração, proteção e na interação com o mundo. Compreende estruturas anatômicas que trabalham em conjunto para permitir uma variedade de funções vitais além de ser fundamental para a identidade e interação humana.
- Pele: A camada externa da face, que protege as estruturas subjacentes, regula a temperatura e proporciona sensações táteis.
- Músculos Faciais: Estes músculos controlam as expressões faciais, como sorrir, franzir a testa e fechar os olhos. Eles são fundamentais para a comunicação não verbal.
- Olhos: Responsáveis pela visão, os olhos também desempenham um papel importante na comunicação, expressando emoções e intenções.
- Nariz: O nariz permite a respiração e o olfato, além de atuar como um filtro para partículas e microorganismos que entram nas vias respiratórias.
- Boca: Inclui os lábios, dentes, língua e palato. A boca é essencial para a mastigação, deglutição, fala e também tem um papel na expressão facial.
- Orelhas: Responsáveis pela audição e equilíbrio, as orelhas também influenciam a percepção da direção de sons.
- Nervos Faciais: O nervo facial é responsável por controlar os músculos da expressão facial, enquanto outros nervos controlam a sensação de dor, temperatura e toque.
- Vasos Sanguíneos: Arterias e veias na face fornecem sangue oxigenado e removem resíduos, mantendo a saúde dos tecidos faciais.
A importância desses profissionais está diretamente ligada à complexidade anatômica e à relevancia das regiões em que ele atua, estando aptos a realização de procedimentos cirúrgicos complexos para tratar as mais diversas condiçoes que afetam áreas tão nobres do organismo.

História
A especialidade médica de Cirurgia de Cabeça e Pescoço tem suas raízes na evolução da medicina cirúrgica e da otorrinolaringologia, desenvolvendo-se como uma área independente ao longo do século XX. Inicialmente, procedimentos nas regiões da cabeça e pescoço eram realizados por cirurgiões gerais e otorrinolaringologistas, mas a crescente complexidade das doenças e a necessidade de técnicas cirúrgicas avançadas levaram à formação de uma especialidade dedicada.
Na década de 1950, começaram a surgir os primeiros centros especializados em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Estes centros foram fundamentais para o avanço das técnicas cirúrgicas, incluindo a dissecção cervical e a laringectomia, que se tornaram padrões no tratamento de cânceres na região. A especialidade foi ganhando reconhecimento pela importância de sua atuação em áreas críticas como a oncologia, trauma, e condições congênitas e adquiridas.
A partir dos anos 1970, com o aumento da incidência de cânceres na região da cabeça e pescoço, a especialidade ganhou mais destaque. A fundação de sociedades médicas, como a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), em 1967, foi um marco importante, promovendo a disseminação do conhecimento e a padronização das práticas cirúrgicas no país.
Com o tempo, a Cirurgia de Cabeça e Pescoço passou a englobar uma vasta gama de procedimentos, desde cirurgias oncológicas complexas até intervenções estéticas e reconstrutivas, refletindo a importância de preservar tanto a função quanto a aparência das regiões tratadas. Hoje, é uma área vital, integrando conhecimentos de diversas disciplinas médicas e cirúrgicas para tratar de maneira holística as condições que afetam a cabeça, a face e o pescoço.
Formação do cirurgião de cabeça e pescoço
Para se tornar um cirurgião de cabeça e pescoço, é necessário passar por um extenso processo de formação:
- Graduação em Medicina: O primeiro passo é obter um diploma de médico, que geralmente leva cerca de seis anos em uma faculdade de medicina. Durante essa fase, os alunos estudam disciplinas fundamentais, como anatomia, fisiologia, farmacologia e patologia.
- Residência em Cirurgia Geral ou Otorrinolaringologia: Após a graduação, o médico deve completar uma residência em cirurgia geral ou Otorrino, que dura em média três anos. Durante a residência, os médicos adquirem experiência prática em várias áreas cirúrgicas, incluindo cirurgia abdominal, torácica e vascular, além de desenvolver habilidades em manejo de emergências cirúrgicas.
- Especialização em Cirurgia de Cabeça e Pescoço: Depois da residência, o médico pode se especializar em cirurgia de cabeça e pescoço, realizando uma nova residência de mais dois anos. Nesse período, ele foca especificamente em condições que afetam a cabeça e o pescoço, incluindo técnicas cirúrgicas avançadas, abordagens minimamente invasivas e manejo de pacientes oncológicos.
Área de atuação dos cirurgiões de cabeça e pescoço
Os cirurgiões de cabeça e pescoço tratam uma variedade de condições, incluindo:
- Câncer de Cabeça e Pescoço: Essa categoria inclui tumores que podem se desenvolver em várias áreas, como boca, faringe, laringe e pele da cabeça e pescoço. O tratamento pode envolver cirurgia para remover o tumor, terapia adjuvante (como radioterapia ou quimioterapia) e acompanhamento rigoroso para prevenir recidivas.
- Nódulos da tireoide: Muitas pessoas têm nódulos na tireoide, que podem ser benignos ou malignos. Os cirurgiões de cabeça e pescoço realizam a avaliação e, se necessário, a remoção cirúrgica desses nódulos, especialmente quando há suspeita de câncer.
- Câncer de pele: Além de ser o tipo de câncer mais comum, o local mais afetado pelo câncer de pele é a face, sendo portanto parte importante da atuação do cirurgião de cabeça e pescoço
- Doenças das glândulas salivares: Essas condições incluem infecções, cálculos (pedras) nas glândulas salivares e tumores. O tratamento pode exigir cirurgia para remover a glândula afetada ou parte dela, especialmente se houver um tumor maligno.
- Traumas: Ferimentos na face e no pescoço que requerem intervenção cirúrgica, causadas por acidentes.
- Procedimentos estéticos: Apesar da formação voltada para a oncologia, pelo extenso conhecimento anatômico da região cervicofacial, esse profissional também pode realizar procedimentos cirúrgicos para fins estéticos, como por exemplo cirurgias das pálpebras (blefaroplastias), frontoplastias e procedimentos para rejuvenescimento do pescoço, como por exemplo lifiting ou lipoplastias.

Doenças em que o cirurgião de cabeça e pescoço geralmente não atua
Embora esses profissionais tratem uma ampla gama de condições, existem áreas em que outros especialistas podem ser mais indicados. Por exemplo:
- Doenças dermatológicas benignas: Problemas benignos de pele, como micoses por exemplo, que devem ser tratados por dermatologistas.
- Condições do sistema nervoso central: Lesões ou doenças que acometem o Cérebro ou Medula, que são tratadas por Neurocirurgiões.
- Problemas oftalmológicos: Questões relacionadas à visão devem ser tratadas por oftalmologistas.
- Doenças da coluna cervical: hérnias de disco e doenças degenerativas da coluna são normalmente de responsabilidade da Ortopedia.
- Doenças Benignas do Ouvido, nariz e garganta: essas condições são mais frequentemente abordadas pelo Otorrinolaringologista.
A Importância da Interdisciplinaridade
Os cirurgiões de cabeça e pescoço frequentemente trabalham em equipes interdisciplinares, colaborando com oncologistas, radiologistas, nutricionistas, fonoaudiólogos e outros especialistas para proporcionar um tratamento abrangente aos pacientes.
Essa abordagem integrada é essencial, especialmente no tratamento de câncer, onde a coordenação entre diferentes especialidades pode impactar diretamente a eficácia do tratamento e a qualidade de vida do paciente.

Conclusão
O cirurgião de cabeça e pescoço desempenha um papel fundamental no tratamento de várias condições que afetam a região da cabeça e do pescoço. A formação rigorosa e a experiência prática garantem que esses profissionais estejam bem equipados para lidar com desafios complexos, oferecendo intervenções cirúrgicas e cuidados contínuos para garantir a saúde e o bem-estar dos pacientes.
Se você está enfrentando problemas nessas áreas, é importante consultar um especialista qualificado para obter o melhor tratamento possível. Não hesite em buscar informações e fazer perguntas durante a consulta, pois o conhecimento e a compreensão sobre sua condição são passos importantes para um tratamento bem-sucedido.

Fontes: